Police Reunion

Dec
8
2007
Rio De Janeiro, BR
Maracana Stadiumwith Os Paralamas do Sucesso
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Police faz bom show e põe o Maracanã de pé...

A banda inglesa The Police respeitou a tradição britânica e entrou pontualmente às 9.30pm no palco armado no Maracanã e, apesar da frieza inicial, levantou o estádio. O grupo abriu, como o esperado, com o hit 'Message In A Bottle', a primeira das 19 músicas previstas para o show. O estádio já estava bem cheio no início do show de Sting, Andy Summers e Stewart Copeland, o que não aconteceu no começo da apresentação dos Paralamas do Sucesso, quando ainda havia grandes clarões na arquibancada do estádio e do gramado.

O público, que recebeu os músicos calorosamente, era bastante eclético. Havia muitas famílias, além de cinquentões e quarentões que conheceram o Police no auge. Muitos jovens também compareceram para assistir o que talvez seja a última apresentação da banda no Brasil, que já fez uma histórica apresentação no Rio em 1982. Em sua segunda vinda, o Police levantou o público enfileirando hits do seu repertório. Em alguns momentos, Sting arriscou-se no português.

- Saudades do Brasil. Cantem comigo - pediu Sting em um momento do show, que terminou pouco depois das 10h30, o horário originalmente previsto para o fim.

Escalados para a abertura do Police, Os Paralamas do Sucesso entraram às 20h em ponto. E partiram para o ataque para ganhar a platéia desde o começo com Vital e sua moto, um de seus primeiros (e maiores) sucessos. Foi a primeira das 14 músicas previstas no set list da apresentação, que teve a participação do guitarrista do Sepultura Andreas Kisser.

- Foi perfeita para a abertura do show do Police - analisou a universitária Camila Machado, de apenas 22 anos.

(c) Jornal de Brazil by Julio Calmon



Police ganha o público do Rio na base dos hits...

Mais de 70 mil pessoas cantaram os sucessos da banda no Maracanã. Apresentação contou com a abertura dos Paralamas do Sucesso.

Um aparato de luz vai baixando sobre o palco do Maracanã. As caixas de som ecoam os primeiros acordes de um som conhecido, enquanto imensas colunas se iluminam dos dois lados do palco: é 'Message In A Bottle''', sucesso do The Police, anunciando o retorno da banda ao Rio de Janeiro 25 anos depois de sua estréia no Brasil.

Diferente das apresentações de 1982, quando a quantidade de fãs foi suficiente para encher o ginásio do Maracanãzinho, mais de 70 mil pessoas cantaram na noite deste sábado (8), com abertura dos Paralamas, os maiores hits do trio. E não foram poucos. 'Synchronicity' e 'Walking On The Moon' deram início a uma seqüência praticamente idêntica ao repertório mostrado nos outros shows da turnê atual.

Inovação, aliás, era característica vinculada à banda três décadas atrás. Agora, o grupo responsável pela fusão de reggae, punk e pop parece simplesmente cumprir o dever para com os fãs com uma apresentação burocrática. Vale dizer, porém, que se trata de bons músicos, e isso não mudou. Apesar de alguns deslizes, a voz de Sting continua clara. Na mesma medida, a guitarra de Andy Summers e a bateria de Stewart Copeland proporcionam bons momentos. A agressividade, no entanto, não é mais a mesma.

Mesmo as canções que não chegaram a virar clássicos são tão radiof?nicas que até um adolescente que não viveu o auge da banda reconhece. 'Driven To Tears' e 'Hole In My Life' serviram de trilha sonora para a dispersão, com direito a movimentação rumo aos bares e banheiros do Maracanã. Mas Copeland faz soar seu gongo oriental e 'Every Little Thing She Does Is Magic' reanima.

O Rio de Janeiro parece ter exercido certo efeito em Sting - o cantor até esboçou um sorriso em alguns pontos altos da apresentação, como em 'De Do Do Do, De Da Da Da', e conversou com a platéia em português. ''Que saudade do Brasil'', disparou, apresentando o baterista. ''Querem cantar comigo? Tem 70 mil pessoas aqui hoje. Me mostrem suas 140 mil mãos''.

'Walking In Your Footsteps', 'Can't Stand Losing You' e 'Roxanne' fecharam a primeira hora e meia de apresentação, aplaudida e acompanhada em massa pelos fãs. O intervalo foi a deixa para o público gritar ''Meeengo!'', mas a banda logo retornou para o bis. O grupo atacou de 'King of Pain' e não deixou dúvida: a noite era mesmo dos hits. A esperada 'Every Breath You Take' veio depois de 'So Lonely'. 'Next To You' encerrou o show.

Se os ânimos entre os integrantes sempre foram meio exaltados - fato que ficou claro em alguns shows da turnê -, os músicos estavam de bom humor ou souberam disfarçar muito bem em sua passagem por aqui. Em 'When The World Is Running Down', Sting chegou perto da guitarra de Summers, grudando o ouvido no instrumento. A cena fez parecer que os dois eram amigos de longa data que nunca chegaram a seguir caminhos diferentes.

(c) Globo by Ligia Nogueira



Police, a redenção para 70 mil brasileiros...

Grupo faz show tecnicamente perfeito, com virtuosismo, vibração e uma platéia feliz - e nem uma gota de chuva.

Contra os meteorologistas e o mau agouro, não caiu uma única gota de chuva na noite deste sábado, 8, no Rio de Janeiro e o grupo inglês Police fez o maior show do ano no Brasil. A banda tocou 19 músicas para um Maracanã lotado - 70 mil pessoas, segundo o cantor Sting; 72 mil, segundo a organização; 60 mil, segundo a Polícia Militar.

A banda entrou às 21h32 no palco do Maracanã, com Sting gastando todo seu português logo de cara. ''Que saudade do Brasil'', disse o cantor e baixista. Apresentou os companheiros, sempre em português, e perguntou à platéia: ''Querem cantar? Quem canta comigo?''.

O pedido foi atendido em boa parte do repertório, um desfile invejável de hits - 'Message In A Bottle' abriu, mas foi em 'Don't Stand So Close To Me' que o coral gigante começou a ficar mais engajado. Os telões laterais não funcionaram, e a área VIP, plantada em frente ao palco, tomava muito espaço para poucos, enquanto no restante do gramado os fãs faziam filas gigantescas por banheiros e cervejas. No final, os vendedores já estavam vendendo cervejas em lata em outros lugares do estádio, burlando a vigilância dos organizadores.

Sting está com a voz em forma, e tocando um baixo todo esfolado, muito velho, acompanhado de dois virtuosos, os colegas Andy Summers (guitarra) e Stewart Copeland (guitarra), passava da tarefa de reger a multidão e até experimentar alguns solos mais exuberantes no seu instrumento, como fez em 'Voices'. Durante a execução de 'Invisible Sun', um video com imagens de crianças muito tristes, que progressivamente iam se alegrando, enchia o telão. Copeland tocou percussão e Sting tocou uma flauta andina em 'Walking In Your Footsteps'. Um show para lavar a alma da multidão - mas de suor, não de chuva.

(c) Estadao



The Police lota o Maracanã em novo espetáculo inesquecível...

Com apenas dois minutos de atraso, para a rígida pontualidade britânica, o The Police subiu ao palco do Maracanã às 21h32, causando enorme euforia, tocando 'Message In A Bottle'. Sting, Andy Summers e Stewart Copeland abriram o show para 74 mil pessoas, sem telão e com problemas no sistema de luz. O equipamento só sincronizou na segunda música ('Synchronicity II').

O público, que reunia muitos pais e filhos, foi à loucura quando Sting, antes do terceiro hit ('Walking On The Moon'), falou à multidão em português: ''Muito obrigado! Que saudade de vocês! Querem cantar comigo?''.

Mais cedo, às 20h, parte do público ainda estava do lado de fora quando o Paralamas do Sucesso começou a tocar para 30 mil pessoas. Só nesse momento houve alguma correria e pequeno tumulto. Herbert e os parceiros tocaram 14 músicas em 50 minutos e deram destaque à primeira fase do grupo, quando eram mais fortes as influências do The Police no som deles. Não faltaram hits como 'Vital e sua moto', 'óculos', 'Meu erro', 'Ska', 'O calibre', 'Selvagem' e 'Alagados'. Guitarrista do Sepultura, Andreas Kisser foi o convidado especial do Paralamas em toda a apresentação.

Sting e seus dois companheiros de banda deixaram o Copacabana Palace às 15h e chegaram ao Maracanã cerca de meia hora depois. Minutos antes do show de abertura, o vocalista do Police visitou o camarim do Paralamas do Sucesso e elogiou o baixista do grupo, Bi Ribeiro. ''Eu sei que você é o melhor'', afirmou Sting. Um dos pedidos da banda para o 'pré-show' nos camarins foi um grupo de chorinho.

Pela manhã, o guitarrista Andy Summers quis aproveitar o dia de sol e saiu para dar uma caminhada pelo Calçadão. Andy estava acompanhado de um filho e do segurança. Muito simpático, parou várias vezes para dar autógrafos e tirar fotos.

Sexta à noite, Sting foi a um restaurante em Ipanema, onde janta sempre que está no Rio. Ele foi bastante assediado, mas manteve o bom-humor e deixou um recado no livro da casa: ''Sempre uma celebração especial''. Stewart Copeland também passeou: foi ver Bebel Gilberto no Morro da Urca.

(c) O Dia by Sabrina Grimberg and Ricardo Calazans
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